Inteira criação
Mar e sol e estes codessos amarelos
Por onde sobrevoam borboletas,
A brisa passa,
O canto do rouxinol se ouve,
As nuvens permanecem,
A paz imbuí a alma...
Quero pertencer a esse lugar também,
De onde o pequeno nada é o tudo, inexplicável,
Como uma pequena folha que cai da árvore,
Simplesmente, porque é o decurso da vida,
E que é magistral poder observar,
Observar tão peculiarmente...
Mar de todos os tempos, amo ver-te, ver as tuas ondas
Batendo sobre a encosta adormecida;
Sol de todo o sistema solar, onde os teus raios iluminam a terra,
Alentas a alma de cada um de nós com esperança;
Brisa transeunte, deleite de passagem efémera...
Canto frágil e submisso de rouxinol todas as manhãs...
Nuvens que perduram à janela, azuis, cinzentas...
E para isto tudo, chamamos natureza. E paz.
Álvaro Machado - 13:55 - 27-10-2013
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