Pequena confissão
Sinto-me tão sozinho
Como um pôr-do-sol
Quando ninguém o está a olhar...
E dói-me tanto ser e estar assim
Que começa a anoitecer
Para lá dos navios invisíveis...
Tão triste da vida, vadio do universo!...
Não tenho ninguém para poder estar...
Poeira levantada que desvanece num instante...
E de uns tantos lugares sombrios onde o meu coração se esconde,
Aqui continuo, numa recôndita sensação esfria
Concebida p'ra minha solidão!...
Álvaro Machado - 19:12 - 14-10-2013
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