melodia.


da salvação dos tempos
que urge disperso no céu
não sei se são lamentos
ou o destino que é meu...

mas circunda em minha volta
aquele daquele do outro astro-rei
uma ponta que se vê solta
e que eu não sei se a amei...

doira e estende-se
entre o café do entardecer...
volto-me; e o coração arrepende-se
sabe, não sabendo, que ninguém o quer...

e todo o olhar cerrado
entre a multidão escrava
fora o meu sentimento abandonado,
de nada ninguém o encontrava...

até que, lá ao fundo, disperso,
parecendo o céu quando escurece,
é o meu coração tremido em verso
que nunca de nenhum sentimento se esquece!

Álvaro Machado - 14:55 - 11-11-2013

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