A jornada no café
Durante a jornada no café
Debate-se sem certezas,
A origem da fé.
A mais velha, a Maria,
Começa a narrar,
A sua noite a rezar.
E vira-se das avessas
Esta ignóbil a comungar,
Com um Deus em que acreditaria...
Rezava, trémula, o Destino de seus filhos
Tudo o resto era opressão,
De feliz sensação.
O povo na rua ia de cabisbaixo
Uns falavam entre si d'um rastilho
Em timbre baixo.
Tanta loucura dos não loucos
Alguns quase roucos
Gritavam pela vida, pelos seus,
Ignoto Deus...
Álvaro Machado - 21:18 - 04-05-2012
Nice to read...
ResponderEliminaronly memories of the past...
love..A.M