Viva! Viva! Viva!


Viva! Viva! Viva! Já não sei quem sou!
Como o tempo passou,
Já não sei por onde vou.

Corro, entristeço, esqueço, a grande infância
Mas não choro. Nunca se solta a lágrima
Da coisa que só se conhece à distância
E nunca se vive senão em falso clima

Falo mas não oiço de verdade o que me dizem
Por não conseguir ser assim... Nunca chorei
O que nunca tive nem o que nunca terei

E assim sou... Perdi a dor pela própria dor,
Cheguei ao fundo sem saber o meu destino.
Pareça o que parecer nunca serei digno
Da verdadeira dor.

Álvaro Machado - 19:50 - 21-05-2012

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