Sóis em vida
Sentado sobre a mesa, descontraído
Circulava em grande tremor
Dizendo estar destruído
Ao vento... ao calor...
Suspirei à vida pela vegetação
Não vivo, sobrevivo
Esforçando a imaginação
Ao sonho altivo...
São rouxinóis que prolongam cânticos
São árvores que mudam a postura ao vento
São sóis que brilham semânticos
Em busca da razão para este tormento!
Mas vós que me ouvis, percebeis o horizonte
Chamar pelo meu nome. E não vou
Pois detesto que gente me afronte
Pelo que não sou!
Álvaro Machado - 19:17 - 13-05-2012
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