Caçador nunca visto
Caminha, velho escombro, por essa estrada de terra
Sozinho na noite obscura e impiedosa de cabisbaixo...
Vai por ai mesmo que seja o pior caminho de todos
Somente é esse o único que resta...
Bravo caçador de pura alma, guerreiro de destreza e supremacia
Disto é ele feito... Só a ver a sua própria tragédia... Porquê?
Que Deus o salvará? Alma alguma o unge?
Tragédias nunca passam uma história de amor...
A casa, um ermo, vai deixando de estar também.
O vento leva tudo e tudo em vão é levado.
Sons esquecidos à entrada da casa, sons esquecidos!
E a própria sombra obscura desvanece!
Verdadeiramente choro por tanta incongruência...
É vendo-o assim como uma nau naufragada
Que sinto estar cada vez mais distante a nossa ligação
E tudo se resume ao naufrágio e à minha impotência...
Álvaro Machado - 20:00 - 14-10-2012
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