Condado portucalense


Filho bastardo de ilegítimo rei, por deferência,
Encara o trono, que é seu por direito,
De forma livre e espontânea, de excelência
Com a cruz de príncipe ao peito.

Trono de maravilhas tantas, afinidades de nobre,
Cortesia à corte do condado portucalense...
Diabolicamente falando como que legitimo fosse
Dizer-se alguém não-pobre.

Padecia rei e príncipe, rainha e princesa, de fraquezas
Que a própria classe de bastardos não escondia...
Elites do poder frágil, riqueza já ali não havia,
Destronadas e viradas às avessas...

Príncipe onírico, filho de rei sol e de rainha mar,
Está para vir um reino impossível de reinar.
(Sejas tu bastardo ou ilegítimo, ou não sejas!)

Álvaro Machado - 20:03 - 13-10-2012

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