Morbidez
Morro, morro por dentro.
Olhem p'ra mim desvanecido
Oriundo das mágoas infinitas
Como se nunca tivesse nascido
Saúdo a infinidade das coisas ditas
Por mim, que falo já esquecido,
Da magistral vida boémia que frequento
E nunca, nunca aguento.
Só eu sei porque sinto morbidez,
Queiras tu ou não saber os porquês,
Hei-de dize-los um dia e de uma vez!
Desta vez leva só este recado
E faz como se isto fosse fado
Cantado por mim adentro.
Álvaro Machado – 19:57 – 18-10-2012
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