Sóbrio




Quando há amor e a sociedade não aceita
Instantaneamente, as portas que abram
Somente abrir-se-ão para os que amam
E não querem saber quem os rejeita

O resto é toxinas pelo ar balançando
Réstia de fundamentos sem fundamentação,
Preenchendo às ruas mera especulação
Do nada que vai sendo

E supondo que se alastra a Afrodite -
Deusa do Amor e da sensação que é amor -
Que não passe mais sensação de horror
À poesia que a cite.

Os burgueses contemporâneos, que nunca cessam,
Levantarão mil injúrias e infâmias sem fundamento;
E ao fundo deste fundo sentimento
As brisas sabem e nunca erram,

Que por mais que contestem da razão do seu amor,
Sendo seu propósito a desgraça e o sofrimento,
Nunca será extinto por ser real sentimento
E, porventura, sempre continuará...

Álvaro Machado – 20:46 – 18-10-2012

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