Ermo humano


Não querer ser nada já é o principio de querer ser tudo.
Assim como parece que o físico é o que vemos
E o que não vemos é onírico ao que sentimos.
Ao que parece isso é a razão do mudo
Que apenas fala quando lhe convém...
E se ele está cá de onde vem?

Hoje sentimos, amanhã desprezamos, depois naufragamos.
Porque esta passagem entre nascermos e morrermos
É toda a incerteza e inconstante em que nos acercamos.
Resto disto é pó. Pó de restos destes ermos,
Confusos dentro do ciclo dependente...
(Escrever de forma inconsequente!)

 Álvaro Machado - 21:24 - 01-10-2012

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