Morram!




Por mais que o dia seja belo e que a noite bela seja
Não passa nada, nada, nada de um sonho suposto!
Por mais que haja harmonia e paz, que se deseja,
As coisas continuarão como sempre foram
E nosso Destino é viver do lado oposto:
Onde há ricos e pobres, loucos e génios;
Onde há formosas mulheres altivas
Armando a ferradura do cristal das ogivas!
Onde há inutilidade supérflua das aparências!
Onde há espaços degradados, nas mentes,
Que estabelecem a barreira entre o físico e os boémios!
Porquê? Porquê? Porque apenas não sentes
E deixas que dias e noites morram?

Álvaro de Magalhães – 19:06 – 24-10-2012

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