Voa gentilmente
Voarmos sempre foi possível
Ainda que desconhecido.
Voar até ao céu esquecido
E fazer desse voo algo inesquecível
Sempre será possível ao corpo voar
Ainda que as pessoas digam que não...
Por isso, voa por esse mundo para olhar
O que aqui em baixo nunca te dirão...
Foi sempre escrito nas paredes
Coisas mais belas do que somos
E, para sempre, seremos nelas
Aquilo que afinal não fomos...
Lá em cima as brisas esfriam
E somente nos resta respirar
Aquele dócil ar
Dos que, como tu, voam...
Sobrevoar montanhas, oceanos e algo do género!
Sentir o cheiro a liberdade pairar!
E ver cá em baixo coisas estoirar
Como se voar fosse efémero!
Álvaro Machado - 17:19 -
26-10-2012
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