Divagação
Sinto-me divagar
E ver a vida passar...
É breve como ar
E longa como a noite.
Escrevo ao contrário.
Olho o teatro impossível.
Quem és tu?
Um louco de passagem...
Encontrar fórmulas e caminhos,
Isso é a pura inocência do homem.
Querer e desprezar as pessoas,
Nunca pensando ser uma.
Divago, divago, divago...
Tudo é apenas vago...
Ó vida repentina, breve,
És e deixas de ser tão rápido...
E breve, desejo que seja,
Essa sensação da longevidade
Que consagras à mulher e ao homem
Por não terem a dita felicidade,
Da mais desejada de todas as coisas:
A livre instância da imortalidade!
Mas não... tu, como eu, divagas
E nunca acabas...
Álvaro Machado - 22:10 - 05-10-2012
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