Em viagem com amigos
De uns tantos tempos de ironia
E de umas conversas agradáveis,
O que há para recordar são as memoráveis
Conversas de que tanto me ria.
À viagem de Londres, como diria Passpartout,
Até à viagem alucinante de lugares misteriosos!
Indo em navios a vapor ou em comboios tempestuosos,
Um pintor qualquer teria ali um «passe-partout»
E quando sinistramente me juntei
Àquele grupo de viajantes
Senti um alívio que logo apreciei
Como nunca sentia antes:
Sentei-me entre a carruagem nobre
De Phileas Fogg e logo comecei a jogar
Numa longa jornada de whist, e um whisky me via desfrutar
Como nunca poderia quando era pobre.
Horas parecendo eternidades haviam passado...
"E o vencedor é o mestre dos mestres, senhor" -
atirou o empregado.
Horas que por ali tinham passado sem eu dar conta
E deu a sensação de que tudo isto foi sonhado...
Álvaro Machado – 22:44 – 29-01-2013
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