Portugal em memórias




Retomando as velhas memórias,
De quem fala do que sabe,
Voltemos ao Portugal de glórias,
Que todos desconhecem:

Vencemos terras que poucos vencem,
Navegamos mares que poucos navegam,
Lutámos contra povos que poucos lutam,
E de que é feita tal coragem?

Os feitos foram esquecidos, a memória
Já não se lhe lembra datas ou anos...
Parece dar a sensação de vitória
Vinda pela certeza da derrota...

Todos nós, portugueses, falhámos.
Tudo o que fomos é passado,
O que somos não é recordado
E o que seremos é apenas sonharmos...

Quero um império de volta, que nos pertença
E seja mais justo do que o antigo!
Tragam-me de novo o meu velho amigo,
E a velha memória logo me vença!


Álvaro Machado – 15:58 – 19-01-2013
 

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