Pequeno alívio d'alma
Eu estava fechado numa pequena sala.
Era escura e doía pensa-la.
E todo o mundo lá fora me esperava
- Quando saí nem acreditava.
O sol escondido nas nuvens acizentadas,
As aves voando sobre as casas
E eu, parecendo também com asas,
Voava de costas voltadas...
Senti alívio em tudo; já não pesava a alma...
A esperança renascia de uma tarde calma,
E todos me sorriam, todos me adoravam...
O vento batia-me na face e já não sentia amálgama,
Já não sentia impossibilidade no prazer de viver da fama.
E todos me sorriam, todos me admiravam...
Álvaro Machado -
15:05 - 15-01-2013
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