Inocentemente chuva a cair




Inocentemente escuto a ébria balada
Da meia-noite e pareces estar aqui
Tão perto, tão atenta a mim...

Inocentemente escuto a chuva
Quando fito a luz fulgente da rua
E pareces estar sempre aqui...

E mesmo que não estejas, parece que estás.
E mesmo que não existas, parece que existes.
Não me digas se és mesmo tu ou se não és.

Prefiro viver enganado e que todos me sorriam,
Prefiro viver assim mesmo insontemente
E viver feliz da vida,

Do que andar sob os transeuntes, ébrio,
Cair com uma lucidez completamente incompleta
E viver infeliz da vida!

Se não existes, não mo digas; deixa-me viver!
Eu quero estar gáudio dela e ser seu mestre!
Quero ter toque especial que soube ser!

Oiço cair a chuva como se ouvisse Deus
E como se fossem as suas lágrimas a escorrer...
Inocentemente-e-e-e-e-e-e-e!...

 Álvaro Machado – 00:23 – 18-01-2013

Comentários

Mensagens populares deste blogue

todos no poema

Criação infindável

estrada do mundo