Não ser tu
Eu acho-me o que não sou,
E penso como quem pensou
Pode ser o que não é.
Vindo em cismo da papelaria,
E quando já é noite caída,
Penso por que não posso ser
Como tu, que é-lo superior de genialidade
E tu sabe-lo perfeitamente;
Nunca contestei a tua superioridade,
Porque eu apenas tento fragmentar
O mundo que nunca hei-de acreditar...
- Nós, sempre distantes, o vimos
Como ninguém viu, sempre sentimos
Como ninguém sentiu, sempre fomos
O irreal do que não somos -
E não sei se corroboras com este pensamento,
Porque tu és, afinal, todo o talento
De que eu nunca hei-de ser!
Álvaro Machado – 22:42 – 28-01-2013
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