Elevada




Sou quem diz estar feliz
De uma felicidade elevada,
Por alma não sei nada
Não sei quem mo diz;

Dão-me ódio entre personagens,
Dão-me ilusão entre margens...
E as mil figuras de mim revoltadas
Riem gargalhadas elevadas,

Sobretudo da vida, a incerta vida,
De quem sabe ser uma corrida
Sem princípio; e só a meio ver nascer
Alguém que da vida irá sobreviver

E sinto uma felicidade ópia
Da tua face límpida que por mim
Sentia uma vontade louca e ria
Até ao dia em que houve fim.

Álvaro Machado – 19:54 – 19-12-2012

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