Pecar
Peco se vos disser que todas as noites
Falo ao além dos meus sonhos,
Do tempo que passa e não para
E das dimensões bizarras...
Peco se a mim mesmo de nada valer.
O frio entra por mim adentro
Fazendo-me pensar porque vivo
De forma a não me conhecer...
E o vento que passou, partiu. Vai longe.
De não sentir frio sinto saudade dele.
Penso e penso e penso nele.
Se o pecado é de quem não sente,
Porque há a saudade de permeio?
(Esperei retorno. Nunca veio.)
Álvaro Machado – 19:42 – 11-12-2012
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