Enevoada viagem
Contemplo no chão do meu quarto
As estrelas de origem desconhecida
(Será o meu olhar que ilude?)
Que tanto dizem da vida.
Da distância entre o quarto e a rua,
Está uma névoa intransigente
De um cerrado nevoeiro de lua
(Será a percepção de gente?)
E nos snobismos passos longínquos
Que oiço, tudo é ermo, tudo é oco,
Tudo é excessivamente desconhecido
Para eu questionar o que havia sido...
E por que contemplo e suponho a dúvida
Aos céus, aos mares e às estrelas intocáveis?
Nenhum de vós queira saber mais da vida;
Nenhum de vós sabe mais do que isto!
Álvaro Machado - 21:27 - 26-12-2012
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