Desespero de companhia


Estar sozinho nesta tarde sinistra
Querer apenas conviver isolado
E ver longinquamente esta sociedade
Com quem me cruzo ocasionalmente.

Passar, entre estradas, entre personalidades,
Olhar trajes despercebidamente…
Moedas de ouro estalejar à mesa, ao balcão,
No momento em que está vazio…

 Viver entregues à sorte da vida
Esquecendo, nesses breves instantes,
Sermos dependentes da vida para viver.

Escrever isto apenas por querer estar sozinho
Para todo o lado a que me sujeite, sem olhos falantes
E esperar a sorte sem que ninguém me observe.

Álvaro Machado -20:56 – 28-09-2012

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