Exaustão
Penso até à exaustão
Porque sou Destino,
Questiono sem precisão,
Porque ainda sou menino
Dotado rapaz da velha aldeia…
Em mim como em paisagem
Há imprecisão, há miragem,
E toda a gente é feia…
Acordo pela manhã sorridente
(Este mundo olha-me e sorri!)
E passando por ti eu corri
Por ser assim tão insonte
Deito fel às tuas mãos,
Ó olhar que nunca cansas!
Sonho-te derrubado por chãos
Que nunca alcanças!
Álvaro Machado - 14:00 - 22-09-2012
Comentários
Enviar um comentário