Obscure dictum


Noite fora, rua adentro, espreito múltiplas personalidades,
Passarem discretamente sobre a luz de sinistralidades.
Luze o candeeiro no fundo da tela intransigente,
Solitária e desvanecida alma de gente!...

Um espectáculo digno de viver,
Inocentemente pela simplicidade de ser fácil…
E, o que observa, encarna um soldado versátil
Observando a vida e o que ela faz sofrer

Alma tão pouco trabalhada por tão poucos
Que passa a ser um termo inconsolável
Pelo homem céptico de regimes loucos
Que vê, anseia e vai esperando somente…
Tudo o resto é-lhe difícil e a sua mente
Vacila num limbo interminável…

E tanto dói esta tenebrosa dor
De fitar a vida como espectador
Em que a mágoa é a humanidade
E o dom de ver é uma infelicidade!...

Álvaro Machado – 20:50 – 09-08-2012

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