Sabedoria da vida
Como de vida sei tão pouco,
Ou mesmo nada dela
Vivo-a com um sem à-vontade
Que é o viver como louco.
Mendigos, extravagantes sábios,
São os que de mim se aproximam.
Restantes são água que escorre em rios.
Mas neste céptico cinismo
Escorre a água dos inertes
E o que prevalece é mestres
Que desconfiam do ateísmo.
Ninguém encara a cena, o acto de viver.
Tudo é nada nesta gente que gere riquezas
Tudo é feito de eufemismos e de princesas
E ninguém sabe o que é ser!
Olho o céu e divago na noite estrelada!
Fazes-me tanto pensar Ignoto Deus!
Rezo-te parábolas que são uma fachada!
E ninguém sou eu, sou alguém?
Cai sobre mim a descrença de nada acreditar...
Sou um céptico que não acredita no que vê.
Sou um metafísico que imagina o que crê,
Estar a sonhar...
Álvaro Machado - 22:29 - 14-09-2012
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