Povo perseguido



Pugnar até à exaustão,
Reerguer-se novas bandeiras
Partir à conquista de fronteiras
E erguer uma nação.

Momentos de voga das classes médias…
Economia próspera, os melhores dias,
Fruto do povo e da sua dedicação
Virão dias breves e breves desaparecerão.

Povo culto, povo comerciante, povo patriótico
Pela pátria enfática que deles não era.
Foram perseguidos e torturados pela pátria fera
Que esqueceu seu Destino heróico.

Famílias separadas pelos campos de concentração…
Chaminés cinzentas transpirando calor humano…
Doenças manifestas destroçando o coração…
Choro e lágrimas em vão…

O que não vê esta humanidade, homem?
Por que razão disputa ouro e ostentação
Se no fundo só vê escombros? Ó homem,
Por que razão é tudo uma tentação?...

Álvaro Machado – 18:17 – 25-09-2012

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