Riscado
Homem que vê tudo além órfão
Acha-se perdido, barca silenciosa,
Mar de onda que ergue tufão
E vem água cobrir seu coração.
Mas ele nada vê, insolvente enfático,
Devedor de sua própria alma tempestuosa
Poeta, de mil maneiras possíveis viaja-se Báltico
E vem ardor sobre a ode, esperando-lhe canção…
Ah! Chove. Oiço chuviscos no sol, lá fora.
Onda de mar dentro de mim está sem claridade…
Afoga-se-me mau estar d’outrora….
Chove toda a solidão do mundo e sua infelicidade!
Álvaro Machado – 17:16 – 16-09-2012
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