Cantando o impossível!
Cantando as minhas impossibilidades cantarei o que de mim
não sou.
E é vendo os mundos de outros mundos intemporais que saberei
Que o meu coração tem muito mais do que aquilo que imaginei,
Porque ele deu-me voz e cantou.
Olhar e ver mais do que o próprio olhar numa tela de fundo!
Sentir e querer mais do que o próprio coração!
É não sendo, e podendo ser tudo, que há nesta canção
As impossibilidades de quem se contradiz...
Tomo o chá das mágoas de todo o mundo...
Arde com uma chama imensa, mas não queima...
Um rastilho de mel que desencadeará o fim
Sem que início exista em mim!...
E vou cantando até ao fim. Nada mais haja além,
Pois a ambição de ver uma luz ao fim não tenho.
E tudo o que de mim próprio quis e fiz
Não seria feito por mais ninguém!
Álvaro Machado – 13:08 – 24-11-2012
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