Suposta pessoa
Sou a parte fraca da mente,
Que em si não sabe de rumo;
Sou quem cede ao divino sombroso,
Bebendo água sem fim…
Sou a enseada ténue e sofrida
Das marés e dos mares da ira;
Sou a ode atónita e lânguida
De um suposto frémito…
E perdida algures a sua identidade,
- Que um dia espero poder achar –
E não restando nada p’ra encontrar,
Perde-se a confusão e a infelicidade…
Álvaro Machado - 20:15 - 14-11-2012
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