Rumo pelo expresso




Crer um rumo e não ter.
Mais um breve excesso.
E apanho o próximo expresso
À madrugada que pode ser.

Buscar a normalidade e não achar
Mais do que o simples impossível de coisa qualquer…
Como me sinto, ou não, impune de não encontrar
Uma vida como outro qualquer
E só achar precipícios e faltas de ética!

O excesso está cometido, mais um excessivamente impiedoso.
Encurta-se-me a viagem daqui às nuvens do céu caprichoso
Pelo expresso, que é a vida de um que quer
Algo, ou alguém, para crer…

Álvaro Machado – 13:-45 – 04-11-2012

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